Referência,
a aliança que não se quebra
As armas nem sempre são as mesmas, mas o
alvo parece ser, uma vez que o presente repete a essência do passado e faz-se
afirmar como referência inconsciente para o futuro. Não se enganem, pois as
faces e os corpos são outros, mas a alma carrega a marca dos antepassados.
Não quero me eternizar como um guerreiro
que luta pelas transformações superficiais que nos são colocadas...
A vida é como um homem e seu livre arbítrio
com fome e vontade de comer, diante de um dilema, comer um prato aparentemente
saboroso “aos olhos” ou a aparente “escolha” do jejuar, onde ambas as faces
do dilema são referências construídas pelo homem, por um segundo homem, mas não
aquele primeiro, porém o segundo não assume a responsabilidade e passa a vez para
um terceiro, que passa a vez para um quarto e, este diz não saber do que estão
falando, nem o primeiro, nem o segundo e muito menos o terceiro. E assim a ideia
percorre toda a humanidade e ninguém se afirma como referência. Diante disso, o
que e quem estamos seguindo? A favor de quem? Com qual objetivo?

Sendo assim o homem se configura como um
ser que se diz reprodutor da vida, o ser do movimento, mas se personifica como estéril
diante do seu cotidiano.
Autora: Mônica Saraiva
Vivemos no mundo onde as pessoas já não se preocupam umas com as outras, o que importa é o "EU" se estar bom pra mim então tá ótimo. E assim, o mundo vai seguindo seu caminho...onde parece que cada um é totalmente independe do outro...
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