domingo, 1 de julho de 2012



Referência, a aliança que não se quebra

        As armas nem sempre são as mesmas, mas o alvo parece ser, uma vez que o presente repete a essência do passado e faz-se afirmar como referência inconsciente para o futuro. Não se enganem, pois as faces e os corpos são outros, mas a alma carrega a marca dos antepassados.

        Não quero me eternizar como um guerreiro que luta pelas transformações superficiais que nos são colocadas...

        A vida é como um homem e seu livre arbítrio com fome e vontade de comer, diante de um dilema, comer um prato aparentemente saboroso “aos olhos” ou a aparente “escolha” do jejuar, onde ambas as faces do dilema são referências construídas pelo homem, por um segundo homem, mas não aquele primeiro, porém o segundo não assume a responsabilidade e passa a vez para um terceiro, que passa a vez para um quarto e, este diz não saber do que estão falando, nem o primeiro, nem o segundo e muito menos o terceiro. E assim a ideia percorre toda a humanidade e ninguém se afirma como referência. Diante disso, o que e quem estamos seguindo? A favor de quem? Com qual objetivo?



        Sendo assim o homem se configura como um ser que se diz reprodutor da vida, o ser do movimento, mas se personifica como estéril diante do seu cotidiano.



Autora: Mônica Saraiva


Um comentário:

  1. Vivemos no mundo onde as pessoas já não se preocupam umas com as outras, o que importa é o "EU" se estar bom pra mim então tá ótimo. E assim, o mundo vai seguindo seu caminho...onde parece que cada um é totalmente independe do outro...

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